Começou a implantação da primeira fábrica de vidros planos do Nordeste. Nesta quinta-feira (14/03), o governador Eduardo Campos participou do lançamento da pedra fundamental da Companhia Brasileira de Vidros Planos (CBVP), do Grupo Cornélio Brennand. A unidade está sendo construída às margens da BR-101, no município de Goiana, a 60 km do Recife.
A solenidade contou com a presença dos ministros da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, e de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel. Com uma área construída de 90 mil m2, e localizada próxima ao Polo Farmacoquímico, a planta vai receber investimentos de R$ 770 milhões, como estabelecido no protocolo de intenções assinado durante o evento deste início de tarde. O protocolo anterior, assinado em fevereiro de 2010, previa R$ 330 milhões.
Para Eduardo, a vinda de empresas é fundamental para “para sustentar o ritmo de crescimento econômico e poder legar às futuras gerações um estado mais equilibrado”. O governador explicou outras vantagens da planta. “Essa é uma indústria muito importante, ligada à construção civil, à indústria de automóveis, à linha branca de eletro-eletrônicos. Ela vai fazer com que o Brasil economize muito dinheiro em busca de vidros planos no estrangeiro, e que agora vão ser feitos aqui, pela mão de nossa gente”, acrescentou.
No total, a unidade terá capacidade de produzir 290 mil toneladas por ano, algo perto de 30 milhões de m2 de vidro. “A aceitação que tivemos e o apoio do governo nos animaram a ousar mais. Tudo que foi compromissado da parte do Estado foi feito. Agora começa a nossa parte”, assegurou o presidente da CBPV, Paulo Drummond.
O Governo do Estado doou o terreno e concedeu crédito presumido de 95% do ICMS durante 12 anos, podendo prorrogar o benefício por igual período. Também concedeu diferimento do pagamento do ICMS devido na aquisição de barrilha e outros insumos e matérias-primas, que deverão ser importados diretamente e com desembaraço em território pernambucano.
Até julho de 2013, a CBVP inicia a produção, gerando 330 postos de emprego diretos e mais 1.500 indiretos. Além disso, as obras devem absorver a mão-de-obra de 5 mil pessoas, quando no pico máximo. A fase de terraplanagem, sob responsabilidade da Propav Engenharia & Pavimentação, durou quatro meses e gerou 110 empregos. Entre os clientes da fábrica estão empresas locais e de outros estados como São Paulo, Rio Grande do Sul, Amazonas e o Acre.
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