O governador Eduardo Campos pediu e obteve nesta terça-feira (27/03) o apoio dos representantes de Pernambuco no Senado Federal para aprovar o projeto que autoriza o Governo de Pernambuco a receber um financiamento de US$ 500 milhões do Banco Mundial (Bird) para investimentos no Estado.
Pela manhã, Eduardo se reuniu separadamente com os senadores Jarbas Vasconcelos (PMDB) e Armando Monteiro Neto (PTB) e marcou para o final da tarde encontro com o senador Humberto Costa (PT). "Num ano desafiador como o que estamos enfrentando, com a Europa e os Estados Unidos em crise e com perda de receitas por estados e municípios, esta operação ganha importância estratégica para Pernambuco", disse Eduardo, durante as reuniões.
Tanto Jarbas quanto Armando declararam não apenas o apoio como também a intenção de ajudar na tramitação. "Não sou da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), mas vou acompanhar a tramitação. Farei o que estiver ao meu alcance para ajudar", disse Jarbas.
Logo depois de acionado por Eduardo, Armando Monteiro participou de reunião com o presidente da CAE, Delcídio Amaral (PT/MS), para discutir a tramitação do projeto. "Temos todas as condições de aprovar o projeto na próxima semana", disse Armando.
O governador pernambucano teve encontro também com o presidente do Senado, José Sarney (PMDB/AP) para conseguir o compromisso de dar início à tramitação legislativa do projeto ainda hoje. "Chegando à minha mão, faço a leitura em plenário e encaminho à CAE", disse Sarney.
PROJETO – A atenção dada à tramitação do projeto no Senado se explica tanto pela urgência na entrada dos recursos quanto pelo calendário do Banco Mundial. Pelos entendimentos mantidos, em meses de negociação bilateral, o projeto precisa estar aprovado para que o contrato entre o Governo do Estado e a organização financeira internacional possa ser assinado no próximo dia 10 de abril, em Washington.
Os recursos que estão sendo negociados fazem parte de um montante global de 3,5 bilhões de dólares disponibilizados pelo Banco Mundial para os estados do Nordeste. A operação inaugura uma nova modalidade de concessão de crédito, denominada DPL, a qual atrela os recursos apenas à categoria "investimento", ficando os estados livres para utilizá-los nos projetos que considerarem estratégicos para o seu desenvolvimento.
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