O secretário de Agricultura e
Reforma Agrária, Ranilson Ramos, apresentou, hoje (21/05), durante a 3ª
reunião
do Comitê Integrado de Convivência com o Semiárido, o conjunto de ações
em fase
de implantação que promete reduzir os impactos da estiagem no Estado.
Entre as
alternativas está o incentivo, por parte do Governo de Pernambuco, ao
desenvolvimento
de parcerias entre grandes agroindústrias e pequenos fruticultores, o
que vai
assegurar, por meio da irrigação, a geração de emprego e renda, a
exemplo da
que já ocorre em Inajá e se estenderá a Floresta, no Sertão do Moxotó.
Nesses
municípios, a transferência
de tecnologias em sistemas avançados de irrigação promoverá o resgate da
cidadania e assegurará ganhos financeiros aos integrantes de associações
de
cultivadores de coco, melão e melancia. O projeto prevê que, por meio da
implantação de casas de embalagens - packing
houses, os fruticultores terão a comercialização da produção
garantida a
preços justos. Além disso, serão adotadas novas práticas de cultivo
irrigado, o
que permitirá a obtenção de frutos dentro de rigorosos padrões de
qualidade, o
aumento da rentabilidade e uma maior aceitação nos mercados nacional e
internacional.
Em
Petrolina, o Distrito do
Perímetro Irrigado Muquém, Pedra Grande e Porto de Palha – DIMP, o
Governo de
Pernambuco investiu R$ 3,8 milhões na implantação de 300 hectares
irrigados,
beneficiando 150 famílias de agricultores familiares. O projeto funciona
em três
eixos: a regularização fundiária, por meio da entrega de títulos de
propriedade, o uso de tecnologia de ponta em irrigação e a assistência
técnica
permanente do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), que vai
acompanhar todo
o ciclo produtivo, da escolha da cultura à comercialização.
Ranilson
Ramos afirmou que, além das
ações emergenciais, como a utilização de carros-pipa, rastreados via
GPS,
sistemas permanentes de irrigação, e o aproveitamento dos mananciais da
região,
sobretudo as águas do rio São Francisco, são fundamentais para a
manutenção das
lavouras e dos rebanhos. “É necessário empreender esforços que venham a
permitir não apenas a sobrevivência dos agropecuaristas do Semiárido,
mas sua
manutenção nas propriedades por meio do uso de modernos e inovadores
sistemas
de produção que têm na irrigação sua base de sustentação”, afirmou.
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