Um novo modelo de
irrigação com inclusão produtiva
O
governador Eduardo Campos e o secretário de Agricultura e Reforma Agrária,
Ranilson Ramos, lançam oficialmente, no próximo sábado (26/05), em Petrolina, o
Programa “Irrigação para Todos”, com a inauguração do
Distrito de Irrigação Comunitária dos Perímetros Muquém, Pedra Grande e Porto
de Palha – DIMP. A
solenidade será realizada na Sede do Muquém, às 9h. Nas três áreas estão sendo
investidos R$ 3,8 milhões, beneficiando 150 famílias de pequenos agricultores e
gerando 600 empregos diretos.
Por
meio de três estações de bombeamento, as águas do São Francisco estão sendo
levadas a até 10 quilômetros das margens do rio e o escoamento da produção
facilitado pela construção de 51 quilômetros de estradas. Do total inicial de
300 hectares irrigados do DIMP, 150 ha estão localizados no Muquém, 100 ha, em
Pedra Grande, e 50 ha, em Porto de Palha. Os eixos de atuação prioritários
recaem sobre três áreas. A regularização fundiária, com a entrega do título de
propriedade; o uso de sistemas de irrigação de ponta, por meio de gotejamento
e/ou microaspersão, com automação e telemetria; e a assistência técnica do
Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA).
Seu veículo de comunicação e equipe são nossos
convidados para a solenidade oficial e visita às áreas em produção onde, hoje,
são cultivados acerola, goiaba, melancia, maracujá, mamão, tomate, pimentão,
alface, coentro, cebolinha e milho, além de capim irrigado que produzirá silagem
para a criação de caprinos e ovinos.
A
comercialização da produção tem a garantia dos programas de aquisição de
alimentos dos governos Federal, Estadual e Municipal e de fomento à agricultura
familiar. A gestão será transferida em etapas até que o agricultor possa tocar
sozinho a sua produção.
O
“Irrigação para Todos” não permite apenas a inclusão produtiva e social dos
agricultores familiares, fornecendo-lhes água, preparo do solo, kits de
irrigação e insumos. Mais do que isso, assegura cidadania, fixando o homem a
terra e o desenvolvimento de uma nova perspectiva de vida para quem nasceu na
região e hoje é testemunha de que o uso racional da água e sua chegada aos
campos cultiváveis possibilitam e promovem o desenvolvimento das cadeias
produtivas da fruticultura, horticultura, caprinovinocultura, além de gêneros
de primeira necessidade, como milho e feijão.
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