O prefeito Geraldo Julio vistoriou, na manhã desta terça-feira (22),
os trechos 3 e 4 das obras que integram o complexo viário da Via Mangue,
entre os bairros do Pina e Boa Viagem. Antes, o prefeito reuniu-se com a
diretoria da construtora Queiroz Galvão e cobrou mais agilidade na
intervenção, prevista para ser finalizada em abril de 2014. O gestor
quer que a empresa adiante o cronograma de execução e finalize a obra
antes desse prazo.
“Essa é uma obra de mobilidade extremamente importante, por isso que
eu fiz questão de conhecer de perto. Essa obra vai impactar muito em
toda a Zona Sul da cidade. Solicitei que fosse feito um estudo de
engenharia para tentar reduzir esse prazo”, explicou Geraldo Julio, ao
fim da vistoria.
A primeira parada do prefeito foi na fundação da ponte estaiada da
ponte Paulo Guerra. Depois, Geraldo inspecionou os equipamentos da ponte
balanço sucessivo sobre a Lagoa do Encanta Moça; todas localizadas no
trecho 4 da obra. Já no trecho 3, a vistoria foi feita no Canteiro
Móvel, no final da via elevada – intervenção que vai ligar o Aeroclube à
Rua Antônio Falcão, chegando à comunidade “Deus nos Acuda”.
Para garantir a construção da Via Mangue, serão utilizados recursos
da Prefeitura do Recife e do Governo Federal, através do PAC Mobilidade.
“Dos R$ 460 milhões que totalizam a obra, R$ 140 milhões já foram
pagos, já foram realizados”, pontuou Geraldo Julio.
Márcio Rodrigues, 35 anos, é um dos responsáveis pela parte de
serviços gerais do trecho quatro da Via Mangue. Emocionado, o
trabalhador ficou muito contente com a visita do prefeito e foi
agradecê-lo pessoalmente. “O senhor esteve na minha comunidade na época
da campanha, lá no Bode. Acredito no seu compromisso com o povo. Agora, a
obra aqui na via vai andar”, comemorou.
OBRA – Proposta para desafogar o fluxo na Zona Sul, a
Via Mangue envolve o trabalho de quase 1.500 funcionários, 154
equipamentos (Caminhões, guindastes, dragas); para a construção de
viadutos, uma ponte estaiada com uma altura de 70 andares (equivalente a
um prédio de 23 andares) e uma pista dupla, com 4,7 hectares de
extensão.
A obra utiliza técnicas modernas de construção com o emprego de um
equipamento denominado Cantitraveller, capaz de fincar as estacas e
montar as placas ao mesmo tempo. Todo o material é pré-fabricado e
montado no local. Dessa forma, o impacto gerado ao meio ambiente é
reduzido ao máximo. Além disso, a empresa mantém um viveiro para
produção de mudas de plantas nativas do mangue para implantação de uma
área de recuperação ambiental com uma área de 3,2 hectares.
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