Eduardo
admitiu as dificuldades da gestão pública municipal e disse que o
Governo do Estado já está desenvolvendo mecanismos para minimizar os
efeitos da crise. “Temos que aprender a lidar com esse panorama e, com
expertise, buscar novas formas de obter investimentos”, disse o
governador, que também destacou a importância dos municípios estarem
preparados para receber esses recursos. “Quase todos os problemas
esbarram na burocracia e na falta de conhecimento da máquina pública”,
completou o chefe do executivo.
Animado,
José Patriota, prefeito da cidade de Afogados da Ingazeira, que fica no
Sertão, disse que a criação do FEM foi uma solução criativa que chega
em um momento importante. “Agora, os municípios vão ter mais forca para
enfrentar problemas como os ocasionados pela seca”, declarou Patriota,
que foi eleito presidente da Associação Municipalista de Pernambuco
(Amupe).
“O
Nordeste passa por uma grave estiagem e temos que desenvolver mais
ações desse tipo para minimizar os efeitos desse fenômeno”, concordou o
prefeito de Terezinha, Alexandre de Citonho. A cidade fica no Agreste e,
como algumas cidades da região, sofre com a escassez da água.
José
Queiroz, prefeito de Caruaru, cidade do Agreste, disse que as medidas
anunciadas durante o evento vão beneficiar todos os municípios e a
questão do aporte financeiro também é um alento para a população que
será contemplada com obras. “Com o seminário, o governador antecipa o
debate sobre o Pacto Federativo”, concluiu Queiroz.
Josuel
Vicente, que é prefeito de Pombos, na Mata Norte, elogiou a iniciativa
do governador de realizar esse encontro, pois muitas prefeituras
precisam de orientação e, principalmente recurso para viabilizar novos
projetos. Sobre os repasses do município, ele disse que o seu maior
desafio "é manter as contas públicas, pois o repasse feito pelo Governo
Federal é insuficiente".
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