O Conselho Temático de Infraestrutura (Coinfra) da FIEPE reuniu, nesta quarta-feira (7), lideranças setoriais, empresários e autoridades para discutir os resultados da primeira fase do Projeto Nordeste Competitivo, de soluções para transporte de cargas na região. O debate consolidou o produto dessa etapa e aperfeiçoou pontos a serem investigados até o final da ação em junho. A iniciativa da CNI e Federações nordestinas, executada pela Macrologística Consultoria, pretende incrementar o mercado interno e o comércio exterior.
No encontro, o coordenador do projeto pela Macrologística, Olivier Girard, expôs que estão sendo investigados 47 eixos de fluxos logísticos escolhidos pelo maior impacto socioeconômico, sendo 16 em Pernambuco. São eles: ferro e aço, petróleo e derivados, açúcar e álcool, madeira, trigo, químicos, fertilizantes, alumínio, sal, veículos e autopeças, cobre, pecuária bovina (inclui calçados), mandioca, frutas, bebidas e bolachas.
Para o presidente do Coinfra, Ricardo Essinger, o projeto vai ampliar a competitividade da indústria regional, porque “irá integrar a região de modo a vencer os gargalos e reduzir os custos da produção”. De acordo com Girard, isso será possível porque o Nordeste Competitivo vai “propor as melhores soluções em termos de custo/benefício utilizando matrizes multi-modais para hoje e com projeções até 2020”.
Por isso, o secretário estadual de transportes, Isaltino Nascimento, sugeriu que fosse aprofundado o estudo sobre os fluxos nas rodovias estaduais para auxiliar o planejamento estratégico de investimentos futuros do governo estadual. Já o conselheiro do Crea, Maurício Pina, ponderou sobre os impactos da política fiscal na agilidade do transportes de cargas.
Participaram também representantes da Secretaria Estadual de Transportes, Sindicato Nacional da Indústria de Cimento, Clube de Engenharia, Universidade de Pernambuco, Crea, ABCP, Arpe, Sindusgesso, Sindaçúcar, Sindratar, Sindipedra e Sinicon.
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