Depois de quase dois anos fechada, a Maternidade
Brites de Albuquerque, em Olinda, reabriu suas portas. O governador Eduardo
Campos e o prefeito Renildo Calheiros entregaram nesta segunda-feira (18) a
primeira etapa da reforma da unidade, que ao final do ano que vem vai se tornar
a Maternidade Metropolitana Norte de Alto Risco.
Nesta primeira fase das obras, foram
investidos R$ 500 mil no prédio, localizado ao lado da UPA, na PE-15, em Cidade
Tabajara. A partir de amanhã, a maternidade passa a ofertar 24 leitos. A
requalificação, no entanto, vai até o final de 2013 e vai possibilitar a
abertura de 80 vagas, além de oferecer atendimentos em UTIs neonatal e
obstetra.
A
abertura das UTIs faz parte do Plano de Investimento em Assistência Obstétrica
de Alto Risco, lançado há cerca de um mês pelo Governo do Estado, e que reúne
R$ 82 milhões em recursos dos governos federal, estadual e municipal. Além da
reforma inaugurada hoje, o projeto prevê a construção de duas novas
maternidades e a ampliação e modernização de outras quatro unidades.
Prefeito de Olinda, Renildo fez questão de
destacar a “visão baseada no mérito” do Governo do Estado.
“Sempre sou atendido pelo governador e sua equipe, inclusive com
contribuições superiores à minha reivindicação”, disse, citando o convênio
de R$ 8 milhões firmado entre a Prefeitura e o Estado para a implantação das
UTIs. “Esses investimentos são parte da estruturação da rede
materno-infantil que já demos partida”, afirmou o governador.
Enquanto esteve fechada, a demanda da
maternidade foi transferida para o Hospital Tricentenário. Hoje, o
hospital realiza cerca de 560 partos por mês, que se somarão aos 200 da Brites
de Albuquerque. “Com essa entrega, Olinda passa a ser o primeiro
município da Região Metropolitana a ter a quantidade de leitos suficiente para
atender toda a demanda de partos da população”, comemorou Eduardo, depois
de visitar as instalações da maternidade que conta com recepção climatizada e
informatizada, sala de recuperação, três salas para partos, além de berçário
com blocos cirúrgicos.
REESTRUTURAÇÃO
– O
Plano de Investimento em Assistência Obstétrica de Alto Risco prevê que até
2014 cada microrregião do estado tenha a sua maternidade de alto risco.
Jaboatão dos Guararapes e Caruaru são os municípios contemplados pelas duas
novas unidades.
No
primeiro, será erguida a Maternidade Metropolitana Sul de Alto Risco, que abre
as portas já no ano que vem. Já em Caruaru, são R$ 41 milhões empregados na
construção do Hospital da Mulher, que terá 160 leitos. A unidade será uma
referência para 32 municípios do Agreste.
Os
que já fazem parte da rede, mas passarão por ampliações estão nos municípios de
Petrolina, Serra Talhada e Vitória de Santo Antão. O Hospital João Murilo, em
Vitória de Santo Antão, receberá o nome de Maternidade Metropolitana Oeste de
Alto Risco. O investimento é de R$ 6 milhões. O Professor Agamenon Magalhães,
em Serra Talhada, terá R$ 8 milhões investidos e ganhará 30 novos leitos, sendo
10 de UTI Neonatal. Em Petrolina, o escolhido foi Hospital Dom Malan, que
receberá o aporte de R$ 2 milhões para a construção de 10 novos leitos de UTI
Neonatal.
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