“Este
tablet vai me ajudar bastante no vestibular. É uma ferramenta muito
importante e prática, já que posso acessar todo tipo de conteúdo nele
dentro da própria escola, que tem internet sem fio“. O entusiasmo é da
fera Isabelly Leal, 18, que até então não tinha computador em casa, e
recebeu hoje (23/07), do governador Eduardo Campos, o seu computador
portátil. A garota é aluna do 3° ano da Escola de Referência em Ensino
Médio Apolônio Sales, localizada no Ibura, Zona Sul do Recife.
Além
de Isabelly, outros 200 estudantes dos 2° e 3° anos do ensino médio da
Apolônio Sales também receberam os seus tablets. A entrega faz parte da
primeira remessa composta por 23 mil computadores. Ao todo
serão distribuídos, até setembro, 156 mil tablets nas 1.101 escolas do
Estado, num investimento total de R$ 106 milhões com a compra dos
computadores
Eduardo,
ao falar durante a cerimônia de entrega dos tablets, chamou a atenção
dos estudantes para o bom momento que o estado atravessa. “A minha
geração tinha gente que cursava uma, duas, três faculdades e ficava sem
emprego. Hoje, vocês têm um Pernambuco um grande polo industrial e de
serviços sedentos por gente qualificada. A porta para a cidadania é a
educação de qualidade, num “mundo onde 50% da riqueza dos países de 1°
mundo vêm da ciência do conhecimento”. E aconselhou aos estudantes:
“Agarrem as oportunidades!”“.
Robótica:
- Ao chegar à escola Apolônio Sales, o governador foi recebido por um
grupo de alunos de taekwondo. Após assistir a uma apresentação do
esporte, Eduardo ganhou uma medalha da Associação Olímpica do Recife. As
aulas da luta marcial acontecem todos os dias da semana e aos sábados,
em dois turnos, nos horários 7h30 às 11h e 11h30 às 16h. Segundo o
professor de aekwondo, Rafael Lins, “a atividade dá aos alunos mais
compromisso com a escola e mais disciplina dentro e fora dela”.
A
Escola Apolônio Sales também é pioneira. Ela é umas das primeiras
escolas a oferecer a disciplina de robótica. No laboratório de
informática, Eduardo ficou encantado com os robôs desenvolvidos pela
garotada. Um exemplo de produto tecnológico feito pelos estudantes é o
aparelho que auxilia deficientes visuais. Em formato de boné, ajuda na
identificação de objetos que ficam acima da linha da cintura. A invenção
foi premiada na Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR) com o 3° lugar.
A
matéria desperta o interesse dos estudantes pela Interdisciplinaridade.
“O que aprendo em sala de aula e nos livros aplico no laboratório de
robótica. Depois que entrei na turma, consegui aumentar minhas notas em
física, química e inglês”, afirmou Fabíola Marques, 14 anos, que é aluna
1° ano do Ensino Médio. Eles têm aulas todos os sábados, das 08h às
16h.
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