quarta-feira, 15 de agosto de 2012

PE lidera operações de crédito emergencial no Nordeste com R$ 108,7 milhões contratados

Durante a XIII Reunião Ordinária do Comitê Integrado de Convivência com o Semiárido, coordenada pelo secretário de Agricultura e Reforma Agrária, Ranilson Ramos, nesta segunda-feira (13), o gerente do Pronaf do Banco do Nordeste para Pernambuco, José Plácido, anunciou que Pernambuco lidera, no Nordeste, o ranking de volume de operações da linha de crédito emergencial. São 11.687 produtores beneficiados com R$ 108,7 milhões, quase 24% da totalidade.
“Isso representa que mais de 55 mil produtores vítimas da pior estiagem dos últimos 40 anos foram beneficiados por meio da linha de crédito emergencial”, destacou Ranilson. Na posição, atualizada até segunda-feira (13/08), foram contratados R$ 456,7 milhões do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) para empreendimentos localizados em municípios em situação de emergência ou calamidade pública reconhecida pela Secretaria Nacional de Defesa Civil.
A agência de Petrolina teve destaque com a contratação de cerca de R$ 21 milhões para sete municípios do sertão do Estado: Afrânio, Dormentes, Lagoa Grande, Ouricuri, Petrolina, Santa Filomena e Santa Maria da Boa Vista, além de Juazeiro, na Bahia. Esse resultado foi superior à contratação total de Estados como Alagoas, Sergipe, Minas Gerais e Espírito Santo.
“Além disso, estamos renegociando operações com produtores rurais de qualquer porte, o que possibilitará acesso ao novo crédito de estiagem”, destacou a gerente de negócios da Superintendência de Pernambuco, Renata Moura. Segundo ela, já foram renegociadas 15.268 operações apenas no Estado, no valor de 55,4 milhões.
As iniciativas fazem parte de um pacote de medidas do Governo Federal que visa reduzir os impactos da estiagem, reforçando a rede de proteção social no semiárido. O total de investimentos do Governo Federal em ações emergenciais é de R$ 2,7 bilhões, sendo R$ 1 bilhão disponibilizado para o Banco do Nordeste. As operações podem variar de R$ 2,5 mil a R$ 100 mil, com juros de 1% a.a para os agricultores familiares, e bônus 40% sobre a parcela paga em dia, e de 3,5% a.a para os demais produtores e para a área urbana, sem bônus.

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