As políticas e incentivos para a agroenergia em Pernambuco foi discutida, ontem
(22/10), durante workshop, promovido pela ONG 4 Cantos do Mundo e a Energy
Center (EPFL), no Hotel Marante Plaza, no Recife. A expectativa é aumentar os
conhecimentos dos produtores, governos, organizações da sociedade civil e
empresas, sobre os aspectos específicos da produção sustentável de
biocombustíveis, com foco na indústria da aviação.
O presidente do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), Júlio Zoé de Brito, representando o secretário de Agricultura, Ranilson Ramos, participou da mesa “Os desafios para a indústria: políticas e incentivos”, juntamente com os representantes do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação, Rafael Menezes, e da Secretaria de Energia e Recursos Hídricos de Pernambuco, Eduardo Azevedo.
Júlio Zoé, falou sobre o sistema de produção de cultivares voltados à agroenergia e como os trabalhos de pesquisa do instituto podem ajudar a identificar as variedades mais adequadas para a produção de biocombustível no Estado. “Na pesquisa de oiticica, dendê, girassol, pião manso e mamona será observado e mensurado um conjunto de informações agronômicas que permita selecionar a melhor variedade em termos de produtividade nas condições de clima e solo de Pernambuco”, acrescentou.
Já o pesquisador do IPA, Ivan Oliveira, ressaltou que o Estado, consume, anualmente, 1 bilhão de litros de diesel e, no momento, só produz cerca de 300 mil litros de biodiesel. “Existe a necessidade de se produzir cerca de 50 milhões de litros de biocombustíveis para atender a essa demanda atual”, destacou.
O presidente do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), Júlio Zoé de Brito, representando o secretário de Agricultura, Ranilson Ramos, participou da mesa “Os desafios para a indústria: políticas e incentivos”, juntamente com os representantes do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação, Rafael Menezes, e da Secretaria de Energia e Recursos Hídricos de Pernambuco, Eduardo Azevedo.
Júlio Zoé, falou sobre o sistema de produção de cultivares voltados à agroenergia e como os trabalhos de pesquisa do instituto podem ajudar a identificar as variedades mais adequadas para a produção de biocombustível no Estado. “Na pesquisa de oiticica, dendê, girassol, pião manso e mamona será observado e mensurado um conjunto de informações agronômicas que permita selecionar a melhor variedade em termos de produtividade nas condições de clima e solo de Pernambuco”, acrescentou.
Já o pesquisador do IPA, Ivan Oliveira, ressaltou que o Estado, consume, anualmente, 1 bilhão de litros de diesel e, no momento, só produz cerca de 300 mil litros de biodiesel. “Existe a necessidade de se produzir cerca de 50 milhões de litros de biocombustíveis para atender a essa demanda atual”, destacou.
Disse,
ainda, que quase toda a matéria-prima utilizada na produção é importada e que o
Estado possui clima e solo adequados à produção de oleaginosas, a exemplo do
algodão, mamona e girassol, entre outras. “Necessita-se, hoje, de um estudo de
viabilidade para ampliar o programa de biodiesel com a inserção de mais
agricultores familiares", frisou.
Durante a palestra da gerente de projetos de Tecnologia Global da Boing, Nirvana Deck, ela afirmou que as empresas aéreas estão buscando novas alternativas de combustíveis que permitam a estabilidade dos preços ofertados. Outra reivindicação é que se desenvolvam novas tecnologias que melhorem a parte operacional do avião. “O biocombustível é tecnicamente viável e seguro, mas ainda falta matéria-prima em escala comercial”, concluiu.
Os resultados dos doze workshops realizados em todo o país culminarão em um relatório público, que irá esclarecer os desafios e oportunidades para a produção de combustíveis sustentáveis. “Serão unificados todos os resultados regionais a um relatório nacional”, explicou Cristiane Azevedo da ONG 4 Cantos do Mundo.
Participaram também do encontro o engenheiro de desenvolvimento de combustíveis alternativos, da Embraer, Luiz Neronsky, o diretor de combustíveis da Amyris, Adilson Liebsch, e o gerente geral da See Algae Technology, Rafael Bianchini. O próximo e último Workshop está previsto para 21/11 em Curitiba.
Durante a palestra da gerente de projetos de Tecnologia Global da Boing, Nirvana Deck, ela afirmou que as empresas aéreas estão buscando novas alternativas de combustíveis que permitam a estabilidade dos preços ofertados. Outra reivindicação é que se desenvolvam novas tecnologias que melhorem a parte operacional do avião. “O biocombustível é tecnicamente viável e seguro, mas ainda falta matéria-prima em escala comercial”, concluiu.
Os resultados dos doze workshops realizados em todo o país culminarão em um relatório público, que irá esclarecer os desafios e oportunidades para a produção de combustíveis sustentáveis. “Serão unificados todos os resultados regionais a um relatório nacional”, explicou Cristiane Azevedo da ONG 4 Cantos do Mundo.
Participaram também do encontro o engenheiro de desenvolvimento de combustíveis alternativos, da Embraer, Luiz Neronsky, o diretor de combustíveis da Amyris, Adilson Liebsch, e o gerente geral da See Algae Technology, Rafael Bianchini. O próximo e último Workshop está previsto para 21/11 em Curitiba.
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