quinta-feira, 25 de abril de 2013

CLT 70 anos – Universidades e MPT falam sobre projeto voltado para motoristas e cobradores

Evento realizado na Fundacentro reuniu bom público para tratar da saúde e da segurança desse profissionais 

Na manhã desta quinta-feira (25), o Ministério Público do Trabalho (MPT) em Pernambuco apresentou mais uma vez os resultados do projeto institucional voltado para a melhoria da qualidade dos postos de trabalho de motoristas e cobradores do Grande Recife. A novidade dessa vez foi a exposição de parte dos dados coletados durante a segunda medição dos agentes de risco, trabalho executado feitas pelas Universidades de Pernambuco e Federal de Pernambuco, em maio. O evento, que é parte das comemorações dos 70 anos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), reuniu representantes de diversos órgãos e da sociedade civil, cerca de 70 pessoas.
A segunda medição teve como objetivo ampliar a base de provas do MPT, para auxiliar na elaboração de ações civis públicas contras as empresas, já que elas se opuseram a assinar o Termo de Ajuste de Conduta (TAC) proposto em janeiro passado. Anteriormente, apenas cinco empresas haviam sido pesquisadas. Agora, todas as 18 que prestam o serviço foram. De acordo com as novas informações trazidas pelas universidades, a situação de trabalho desses profissionais é precária. Um dos índices mais graves foi o com relação à vibração, o que tem levado motoristas e cobradores a sentir dores em várias partes do corpo. 

Falta pouco para a tabulação dos dados acabar. “Quando for finalizada, apresentaremos à sociedade, antes de ingressar com as ações”, disse a procuradora do Trabalho, Vanessa Patriota da Fonseca, uma das coordenadoras do projeto. Além dela, representando o MPT, esteve presente o procurador-chefe, José Laízio Pinto Júnior, que coordenou os debates finais do evento.

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