As duas
obras estruturantes, promovidas com recursos do Ministério da Integração
Nacional, visam fortalecer a segurança hídrica destas localidades e evitam
novos racionamentos de água devido à longos períodos de estiagem, como o
vivenciado atualmente considerada a seca mais severa dos últimos 50 anos. “Uma
série de obras estão sendo programadas para poder aliviar essa situação de
colapso de água, que dezenas de municípios estão enfrentando no Estado”,
enfatizou.
No caso de
Triunfo, a ampliação já está prevista no percurso da Adutora do Pajeú, que
levará água de Afogados de Ingazeira, no Sertão de Pernambuco. Já no caso de
Arcoverde, a nova adutora vai aumentar a capacidade de consumo da cidade.
Como
exemplo destas obras estruturantes, que transformam a segurança hídrica do
Estado, o ministro citou os resultados vistos em Serra Talhada, também no
Sertão de Pernambuco, onde a população de quase 70 mil pessoas ficou livre do
racionamento por causa do primeiro trecho da Adutora do Pajeú, inaugurado mês
passado. Além disso, ele lembrou que outras ações já estão em andamento, a
exemplo do Ramal de Entremontes, que levará água para as cidades de Serrita,
Parnamirim e Terra Nova, todas no interior, e o próprio Projeto de Integração
do Rio São Francisco, que hoje vive um novo ritmo de construção.
Fernando
Bezerra Coelho ressaltou ainda uma série de investimentos feitos pelo governo
federal mesmo antes do início da seca, como o programa Água Para Todos -
lançado em 2011 com a finalidade de universalizar o acesso à água, através de
cisternas, poços, barreiros e sistemas simplificados de abastecimento. "No
PAC 1, foram liberados R$ 7,5 bilhões e, no PAC 2, os recursos passaram a mais
de R$ 25 bilhões, de forma que estamos atentos à garantia de soluções
estruturantes, para fazer face ao problema de escassez de água no
semiárido", declarou.
Por fim, questionado sobre a política de convivência com a seca, o ministro da Integração Nacional citou a importância dos programas sociais, como o Bolsa Família e Bolsa Estiagem, que atendem a população das cidades em estado de calamidade e que dobraram a renda per capita no semiárido. (Pernambuco.com)
Por fim, questionado sobre a política de convivência com a seca, o ministro da Integração Nacional citou a importância dos programas sociais, como o Bolsa Família e Bolsa Estiagem, que atendem a população das cidades em estado de calamidade e que dobraram a renda per capita no semiárido. (Pernambuco.com)
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