quinta-feira, 12 de julho de 2012

Armando Monteiro pede medidas urgentes de apoio à indústria

Em pronunciamento no plenário nesta quarta-feira (11), o senador Armando  Monteiro (PTB) mostrou preocupação com a queda na competitividade da indústria brasileira e cobrou medidas urgentes para que o “patrimônio de décadas” do setor industrial não se perca diante da competição com outros países.

O parlamentar citou entrevista do presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, sobre a desaceleração da economia em que faz uma análise ampla da perda do dinamismo na indústria.

- Em função de uma série de avanços positivos da economia brasileira, começamos a experimentar uma apreciação da moeda, uma grande valorização do Real, que foi comprometendo a competitividade da produção nacional. De outra parte, uma série de custos no Brasil se elevou extraordinariamente na última década – declarou.

Para o senador, as medidas pontuais de estímulo a setores da economia, lançadas pelo Governo Federal, não são suficientes diante da necessidade de uma “agenda mais estruturante” que estimule a inovação e simplifique o sistema tributário. Armando Monteiro ressaltou a urgência de tais medidas e apontou a responsabilidade do Poder Legislativo nesse debate.

Em aparte, o senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA) lamentou que o Brasil esteja “engessado” e lamentou que a indústria perca espaço na economia do país. Ele cobrou determinação da presidente Dilma Rousseff para realizar as reformas necessárias.

Segurança pública - Armando Monteiro também defendeu projeto de lei de sua autoria (PLS 227/2012) que tem por objetivo aprimorar as políticas públicas de segurança. O projeto, explicou, institui o boletim de ocorrência único, que auxiliará no mapeamento dos crimes e melhorará o atendimento às vítimas de crimes. De acordo com a proposta, os militares das Forças Armadas e os guardas municipais também poderão fazer registros de ocorrências.

- A uniformização do processo permitirá significativa redução do tempo gasto no registro de ocorrência e impedirá que sejam desperdiçadas informações valiosas para a solução dos crimes. O B.O. deixará de ser função exclusiva do delegado de polícia – disse o senador.

Um comentário:

Joao Santos disse...

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