Brasília — O governo
federal avalia como essencial o trabalho dos extensionistas rurais para a
erradicação da fome e da miséria no país. Esse entendimento foi manifestado em
dois momentos durante a 22ª Assembleia Geral Extraordinária da Asbraer,
realizada nos dias 28 e 29, em comemoração aos 22 anos da instituição. Na manhã
da última quinta-feira, a presidenta Dilma Rousseff anunciou, no Palácio do
Planalto, que criará a Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão
Rural, durante a divulgação do Plano Agrícola e Pecuário 2012/2013. À tarde, a
secretária nacional de Segurança Alimentar do Ministério do Desenvolvimento
Social, Maya Takagi, declarou que “a extensão rural é central para o Brasil Sem
Miséria”. Ela, ao lado do ministro do Desenvolvimento Agrário (MDA), Pepe
Vargas, esteve na assembleia.
Maya Takagi lembrou que metade dos 16 milhões de brasileiros que vivem na miséria está no campo. “Para garantirmos a inclusão produtiva, essas pessoas, que nunca tiveram acesso a uma política pública do Estado, precisam de acompanhamento e orientação até para melhorar o seu consumo alimentar e ter excedentes”, afirmou a secretária. Segundo ela, a determinação da presidenta Dilma de criar a agência “confere uma prioridade política, condições de funcionamento e uma articulação melhor no governo federal diante de toda a rede de assistência técnica e extensão rural existente no país”.
Para o ministro Pepe Vargas, a decisão da presidenta da República resulta de um processo de maturação dentro do governo de como é possível avançar no campo da assistência técnica e extensão rural. “O documento final da 1ª Conferência Nacional de Ater cita a necessidade de se construir um sistema de assistência técnica e extensão rural, que tenha uma coordenação nacional.”, lembrou o ministro. Segundo ele, o modelo desse sistema, agora, precisa ser aprofundado, e isso será feito por meio de debate dentro do governo, com as entidades de assistência técnica e extensão rural dos estados, com a sociedade, com os movimentos sociais ligados à agricultura familiar, a fim de construir uma proposta que, de fato, permita avanços.
“Já avanços muito. Retomou-se a ideia de assistência técnica que havia se perdido nos anos 1990. Agora, precisamos de um novo salto e, acredito, que a presidenta deu publicidade a essa visão do nosso governo”, afirmou o ministro Pepe Vargas.¨
Emoção
Entre as muitas autoridades que prestigiaram a 22ª Assembleia Extraordinária da Asbraer, o deputado Zé Silva (MG) era um dos mais emocionados com o anúncio da presidenta Dilma. Engenheiro agrônomo, extensionista rural e ex-presidente da Asbraer, o deputado vem dedicando seu mandato a construir espaços de discussão sobre a importância da Ater no país. “Definitivamente, o Brasil começa a reconhecer que para vencer a fome, a pobreza e as desigualdades, tanto entre as pessoas quanto as regionais, a extensão rural é a principal ferramenta”, declarou o parlamentar ao chegar ao encontro.
Empolgado com o a cerimônia do Palácio do Planalto, ele avaliou a determinação da presidenta da República como “o início de uma caminhada”. “Tenho certeza que a presidenta Dilma, ao fazer essa afirmação, teve muitas informações dos extensionistas, da Asbraer, dos ministros e suas equipes e, especialmente, dos movimentos sociais. Creio que o trabalho, em mais de um ano, da Frente Parlamentar de Extensão Rural, da Subcomissão de Assistência Técnica e Extensão Rural e Agricultura Familiar que, até então, nunca tinham existido, se consolidou e passou a fazer parte dos principais debates”, completou o parlamentar mineiro.
Embora a presidenta tenha concitado todas as forças políticas que atuam no campo, como o MDA, o Ministério da Agricultura, Confederação Nacional da Agricultura e outros segmentos, que não necessariamente têm pontos de vista convergentes, o deputado Zé Silva, bastante otimista, afirmou que será possível construir o consenso em torno dos temais mais polêmicos. “A agricultura familiar e a patronal não são antagônicas, mas, sim, complementares. Com esse propósito, tenho certeza que essa diversidade vai construir mais resultados.”
Maya Takagi lembrou que metade dos 16 milhões de brasileiros que vivem na miséria está no campo. “Para garantirmos a inclusão produtiva, essas pessoas, que nunca tiveram acesso a uma política pública do Estado, precisam de acompanhamento e orientação até para melhorar o seu consumo alimentar e ter excedentes”, afirmou a secretária. Segundo ela, a determinação da presidenta Dilma de criar a agência “confere uma prioridade política, condições de funcionamento e uma articulação melhor no governo federal diante de toda a rede de assistência técnica e extensão rural existente no país”.
Para o ministro Pepe Vargas, a decisão da presidenta da República resulta de um processo de maturação dentro do governo de como é possível avançar no campo da assistência técnica e extensão rural. “O documento final da 1ª Conferência Nacional de Ater cita a necessidade de se construir um sistema de assistência técnica e extensão rural, que tenha uma coordenação nacional.”, lembrou o ministro. Segundo ele, o modelo desse sistema, agora, precisa ser aprofundado, e isso será feito por meio de debate dentro do governo, com as entidades de assistência técnica e extensão rural dos estados, com a sociedade, com os movimentos sociais ligados à agricultura familiar, a fim de construir uma proposta que, de fato, permita avanços.
“Já avanços muito. Retomou-se a ideia de assistência técnica que havia se perdido nos anos 1990. Agora, precisamos de um novo salto e, acredito, que a presidenta deu publicidade a essa visão do nosso governo”, afirmou o ministro Pepe Vargas.¨
Emoção
Entre as muitas autoridades que prestigiaram a 22ª Assembleia Extraordinária da Asbraer, o deputado Zé Silva (MG) era um dos mais emocionados com o anúncio da presidenta Dilma. Engenheiro agrônomo, extensionista rural e ex-presidente da Asbraer, o deputado vem dedicando seu mandato a construir espaços de discussão sobre a importância da Ater no país. “Definitivamente, o Brasil começa a reconhecer que para vencer a fome, a pobreza e as desigualdades, tanto entre as pessoas quanto as regionais, a extensão rural é a principal ferramenta”, declarou o parlamentar ao chegar ao encontro.
Empolgado com o a cerimônia do Palácio do Planalto, ele avaliou a determinação da presidenta da República como “o início de uma caminhada”. “Tenho certeza que a presidenta Dilma, ao fazer essa afirmação, teve muitas informações dos extensionistas, da Asbraer, dos ministros e suas equipes e, especialmente, dos movimentos sociais. Creio que o trabalho, em mais de um ano, da Frente Parlamentar de Extensão Rural, da Subcomissão de Assistência Técnica e Extensão Rural e Agricultura Familiar que, até então, nunca tinham existido, se consolidou e passou a fazer parte dos principais debates”, completou o parlamentar mineiro.
Embora a presidenta tenha concitado todas as forças políticas que atuam no campo, como o MDA, o Ministério da Agricultura, Confederação Nacional da Agricultura e outros segmentos, que não necessariamente têm pontos de vista convergentes, o deputado Zé Silva, bastante otimista, afirmou que será possível construir o consenso em torno dos temais mais polêmicos. “A agricultura familiar e a patronal não são antagônicas, mas, sim, complementares. Com esse propósito, tenho certeza que essa diversidade vai construir mais resultados.”
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