A cidade de Tuparetama, encravada no Sertão do Pajéu, está prestes a completar 50 anos de emancipação política. Uma festa foi programada para encher de olhos míopes da maioria dos Tuparetamenses que, ao invés da arte e a da boa música, assistirá extasiada a um espetáculo de mau gosto e mediocridade ao som dos acordes chulos da banda de pornô-music Garota Safada e do axé alienante que virá da Bahia.
Segundo os organizadores do “espetáculo” dos 50 anos de Tuparetama, uma programação para “todos os gostos” foi elaborada. Entretanto, a organização sequer se esforçou para trazer alguma atração que marcasse, de fato, os 50 anos de história da cidade, uma atração que resista ao vendaval do sucesso, que seja atemporal e pautada no mais fino gosto musical. Mas infelizmente nos últimos anos, Tuparetama tem provido uma massificação das músicas relâmpagos de uma ou duas estrofes.
50 anos de história se faz com muito trabalho e com ajuda de muitas e muitas pessoas que, é claro, merecem ser homenageadas. A organização pecou novamente nesse quesito. Começando pelos primeiros habitantes-fundadores da cidade, o Coronel Manoel Benedito e sua companheira a negra Manoela, como é conhecida, que infelizmente não serão lembrados.
Após Tuparetama se desmembrar de Tabira e tornar-se cidade, apesar da luta de um grupo que não desejava isso, o grupo responsável pela independência da Vila de Bom Jesus, primeiro nome de Tuparetama, festejou após incansável luta. Severino Souto de Siqueira, Otton Leite e outros poucos foram os seus condutores.
Severino Souto de Siqueira acabou sendo o 1º Prefeito eleito pelo povo de Tuparetama. Sua luta pela independência da cidade até suas primeiras obras são suas marcas. O primeiro e melhor calçamento da cidade também foi concretizado, literalmente, em sua gestão. Hoje, nas vésperas do cinquentenário de Tuparetama, o 1º Prefeito eleito não terá seu devido reconhecimento, porque interesses familiares sobrepujaram a história e os fatos. Uma Vergonha!
O atual Prefeito da cidade é filho de um homem que também estava envolvido, e também merece uma homenagem, no processo de emancipação de Tuparetama. Este homem acabou sendo nomeado temporariamente a Prefeito pelos envolvidos no processo, enquanto os documentos eram feitos para puxar uma eleição democrática.
Segundo os organizadores do “espetáculo” dos 50 anos de Tuparetama, uma programação para “todos os gostos” foi elaborada. Entretanto, a organização sequer se esforçou para trazer alguma atração que marcasse, de fato, os 50 anos de história da cidade, uma atração que resista ao vendaval do sucesso, que seja atemporal e pautada no mais fino gosto musical. Mas infelizmente nos últimos anos, Tuparetama tem provido uma massificação das músicas relâmpagos de uma ou duas estrofes.
50 anos de história se faz com muito trabalho e com ajuda de muitas e muitas pessoas que, é claro, merecem ser homenageadas. A organização pecou novamente nesse quesito. Começando pelos primeiros habitantes-fundadores da cidade, o Coronel Manoel Benedito e sua companheira a negra Manoela, como é conhecida, que infelizmente não serão lembrados.
Após Tuparetama se desmembrar de Tabira e tornar-se cidade, apesar da luta de um grupo que não desejava isso, o grupo responsável pela independência da Vila de Bom Jesus, primeiro nome de Tuparetama, festejou após incansável luta. Severino Souto de Siqueira, Otton Leite e outros poucos foram os seus condutores.
Severino Souto de Siqueira acabou sendo o 1º Prefeito eleito pelo povo de Tuparetama. Sua luta pela independência da cidade até suas primeiras obras são suas marcas. O primeiro e melhor calçamento da cidade também foi concretizado, literalmente, em sua gestão. Hoje, nas vésperas do cinquentenário de Tuparetama, o 1º Prefeito eleito não terá seu devido reconhecimento, porque interesses familiares sobrepujaram a história e os fatos. Uma Vergonha!
O atual Prefeito da cidade é filho de um homem que também estava envolvido, e também merece uma homenagem, no processo de emancipação de Tuparetama. Este homem acabou sendo nomeado temporariamente a Prefeito pelos envolvidos no processo, enquanto os documentos eram feitos para puxar uma eleição democrática.
O mais engraçado será a fixação de um busto do 1º Prefeito, não o Prefeito eleito democraticamente pelos cidadãos, mas o prefeito nomeado temporariamente. Talvez isso seja uma atitude de alguém que, inconsciente ou não, gosta de se auto-homenagear, sempre que se vê no reflexo do pai. Mas deixamos isso de lado, a História é um profeta com os olhos voltados para trás e nada foge ao seu julgamento. Ela sempre guardará no seu panteão um lugar especial para os grandes homens probos, como Severino Souto de Siqueira e tantos outros.
*Cientista Social e Pesquisador pela UFRPE - hesdrassouto@gmail.com
A matéria foi rodada pela Folha de PE e quem nos enviou foi o amigo Arnon Hamilton
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