Especialistas em transporte público e professores da
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) participam de audiência
pública da Comissão Especial de Mobilidade Urbana da Assembleia
Legislativa do Estado de Pernambuco na próxima segunda-feira (7), das 9h
às 13h, no Plenarinho III da Casa – Rua da União, bairro da Boa Vista,
no centro do Recife. O deputado estadual e presidente da Comissão,
Sílvio Costa Filho (PTB), mediará o encontro.
Confirmados na
mesa de debates, o consultor em transporte público Germano Travassos; o
doutor em transporte e professor da UFPE, Oswaldo Lima Neto; o
vice-presidente da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP) e
também professor da UFPE, César Cavalcanti; o reitor Anísio Brasileiro; a
diretora de Avaliação e Planejamento Institucional da UFPE, Maria
Leonor Alves Maia; o pesquisador em planejamento de transportes e
engenharia de tráfego, Leonardo Herszon Meira; e o engenheiro civil
Maurício Pina.
Em visita à UFPE,
no último dia 9 de março, Costa Filho e Anísio Brasileiro estreitaram
laços entre a academia e o poder Legislativo. De acordo com o reitor,
está sendo articulada a implantação do Instituto de Estudos Superiores
na UFPE, com o intuito de incentivar pesquisas que envolvam temas
atuais, entre eles, a mobilidade urbana. “São vários cursos
interligados. Engenharia civil, geografia, arquitetura e urbanismo.
Faremos um levantamento de estudos acadêmicos para contribuirmos com o
relatório da Comissão”, enfatizou.
Esta será a sétima
e última audiência pública realizada pela Comissão Especial de
Mobilidade Urbana da Alepe. Uma carta aberta com a radiografia da
mobilidade da Região Metropolitana do Recife (RMR) e do Estado de
Pernambuco vai ser apresentada no mês de junho, com planos
governamentais já existentes e metas para os próximos 10 anos.
Iluminação
pública, pavimentação, sincronia entre semáforos, rodízio de veículos,
ciclovias, sistema de transporte público integrado, corredores
exclusivos para ônibus, passarelas em pontos estratégicos, manutenção
das calçadas, acessibilidade, campanhas educativas de trânsito,
estacionamentos público-privados, ampliação de agentes de trânsito,
fiscalização de carga e descarga de mercadorias, transporte fluvial,
central de monitoramento do trânsito, qualificação de taxistas e
motoristas de ônibus, são algumas das vertentes reproduzidas no
relatório.
“É fundamental a
participação do corpo docente e dos universitários, assim como da
população no geral, para trocarmos experiências e propostas que possam
melhorar o trânsito da RMR e a qualidade de vida das pessoas. O diálogo é
o melhor caminho”, convidou Costa Filho.
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