A taxa de desocupação da Região Metropolitana foi a menor para julho desde 2002, quando o IBGE começou a realizar a Pesquisa Mensal de Emprego (PME) na metodologia atualmente utilizada. O percentual apurado foi de 6,3% em relação à população economicamente ativa (as pessoas em idade e condições de trabalho).
A taxa divulgada pelo IBGE é mais de duas vezes menor do que a de julho de 2006, quando o IBGE constatou que 15,3% dos pernambucanos estavam sem emprego na RMR. Pernambuco ganha, por exemplo, de São Paulo, cuja taxa de desocupação é de 6,5%.
“Trata-se de um resultado que demonstra a consistência do crescimento econômico e do aproveitamento da mão de obra pernambucana nos projetos e empreendimentos implantados no estado”, afirma o governador Eduardo Campos, que comemorou o resultado.
A queda na taxa de desocupação se revelou mais ou menos uniforme em todas as faixas de qualificação, mas foi mais significativa para a população de menor escolaridade, que ficou em 5% neste mês.
A PME mostrou ainda que o nível de ocupação, ou seja, a proporção de pessoas ocupadas em relação ao contingente de pessoas em idade ativa, teve no Grande Recife um crescimento de 2,4% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando, nas demais regiões metropolitanas, se mantinha estável.
Outro dado favorável da pesquisa revelou uma expressiva ampliação do rendimento médio do trabalho assalariado na RMR. Na comparação com julho de 2010, houve crescimento em Recife de 1,5%, revelando que além do aumento da oferta de empregos, houve melhora na remuneração.
“Estes dados mostram com toda a clareza que a economia do nosso estado cresce e todos os pernambucanos ganham com isso, principalmente os que mais precisam. Refletem o momento positivo vivido pelo estado, que se deve ao aumento do nível de investimento público e privado no estado”, comentou o governador.
A Pesquisa Mensal de Emprego é realizada pelo IBGE na metodologia atual desde 2002, produzindo indicadores sobre a força de trabalho que permitem avaliar as flutuações e a tendência, a médio e a longo prazos, do mercado de trabalho, nas suas áreas de abrangência.
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