O senador Armando Monteiro Neto (PTB/PE) subiu à tribuna do plenário do Senado para externar sua satisfação com o lançamento do Plano Brasil Maior, anunciado, pela presidente Dilma Rousseff. Em entrevistas a rádios da Região Metropolitana do Recife, na manhã desta quarta-feira (3), Armando também fez uma avaliação das medidas adotadas pelo governo.
O parlamentar, que presidiu recentemente a Confederação Nacional da Indústria (CNI), elogiou a ampliação da isenção e da redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de "uma ampla gama de bens de capital". Ele também apoiou o crédito automático de gastos com o Programa de Integração Social (PIS) e com a Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins) na aquisição de máquinas. “Esta era uma velha reivindicação do setor produtivo”, afirmou.
O representante pernambucano parabenizou a desoneração da folha de pagamento de setores exportadores, como o têxtil, o calçadista e o moveleiro. Esses setores deixam de pagar 20% sobre a folha de pagamento, para pagar 1,5% sobre seu faturamento.
Armando Monteiro enfatizou que essas desonerações melhoram a competitividade dos produtos, uma vez que podem ser compensadas nas exportações, o que era impossível com o pagamento sobre a folha de pessoal. “Ao deslocar a contribuição para o faturamento, vamos estar mais protegidos em relação aos produtos importados”, afirmou.
O ex-presidente da CNI qualificou como "uma medida muito importante" o estabelecimento de uma margem de preferência para produtos nacionais nas compras governamentais. “Todos os países que têm uma política de proteção de sua indústria utilizam o poder de compra do estado para apoiar a produção doméstica. As Forças Armadas do Brasil, por exemplo, estão comprando uniformes fora, na Ásia”, lamentou.
O senador elogiou ainda a determinação de que os bancos públicos exijam que as empresas financiadas se comprometam a adquirir produtos e serviços nacionais, incentivando a geração de empregos no país.
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