quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Eduardo inaugura laboratório para agilizar construção de barragens

Para dar mais velocidade à implantação das cinco barragens que estão sendo construídas no interior do Estado, o governador Eduardo Campos inaugurou nesta quinta-feira (13), o Laboratório de Ecologia e Biodiversidade (Lecobio). O centro de pesquisas está vinculado ao Instituto de Tecnologia de Pernambuco (Itep), que comemora seus 69 anos de existência. A solenidade serviu ainda para marcar a inauguração de um escritório do Itep em Roterdã.

“A principal função do LecoBio é a elaboração dos Estudos de Impacto Ambiental e dos Relatórios de Impacto Ambiental (EIA-Rima) das cinco barragens que vão evitar as enchentes no Agreste e Zona da Mata Sul de Pernambuco”, explicou o governador. 

O local vai servir de base de trabalho para a Unidade Gestora de Projetos de barragens (UGP). A equipe conta com biólogos, botânicos, engenheiros e outros profissionais, responsáveis pelos projetos de engenharia, cadastro imobiliário e estudos nas áreas de conhecimento relacionadas à Botânica, Zoologia e Ecologia. “Estamos construindo um novo Itep para um novo Pernambuco que está surgindo”, afirmou o presidente do instituto, Frederico Montenegro.

Por determinação do governador, o Lecobio também vai realizar o EIA-Rima da Lagoa Olho D’água, em Jaboatão, onde foram entregues as primeiras 320 - de um total de 1.376 casas - à população. “Aquele é um importante sistema que temos, e que está extremamente degradado. Uma lagoa que é duas vezes maior que a Rodrigo de Freitas, um dos cartões postais do Rio de Janeiro, e queremos iniciar um processo que permita à nossa lagoa ser um dos cartões postais da Região Metropolitana do Recife”, comentou Eduardo.

COR E SABOR – Já o escritório do Itep no Porto de Roterdã, na Holanda, recebeu R$ 400 milhões em investimentos e custeio para apoiar o produtor pernambucano de frutas para exportação, em especial os do Vale do São Francisco.  O objetivo do serviço é inspecionar as frutas na sua chegada à Europa e dar ao produtor uma informação rápida, real e confiável sobre o estado desses alimentos.

“Quando não existia esse escritório, muitas vezes o produtor mandava a sua uva e lá ela era desclassificada sem motivo, ou porque o comprador desistia da negociação e alegava que o produto não tinha qualidade. Isso prejudicava a atividade da geração de empregos aqui no Vale do São Francisco e por isso resolvemos acabar com essa velha prática”, explicou o governador.

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