*Artigo enviado por um colaborador do nosso Blog.
O acontecimento que a todos surpreenderam na câmera dos vereadores esta semana, foi a de um vereador, que subiu a tribuna da Casa James Pacheco, na noite de segunda-feira, para proferir duras criticas a uma determinada religião predominante em Arcoverde.
Acontecimento como este me fazem retroceder ao antigo período das Revoltas Protestantes, onde inúmeros países que eram dominados pelas Monarquias e seus cleros religiosos se revoltaram contra o poder da igreja católica, fundando assim os inúmeros segmentos contrários as práticas Católicas.Vale salientar que neste período estas revoltas eram justificáveis pois o Estado junto com a igreja dominavam os países e como uma ditadura religiosa governavam utilizando de um apelo religioso, onde se misturava o sagrado com o profano, coisa bem diferente do que acontece hoje no século XXI onde vivemos num Estado laico, ou seja aquele que não é crente ou religioso, o Estado divide muito bem o Divino do não Divino, julgamos apenas o que a lei fala e não o que a palavra de Deus diz.
No Brasil a constituição é bem clara no sentido de amparar a todos de amplo direito de se reunir, manifestar qualquer tipo de pensamento, crença ou religião, sendo este protegido pelo Estado de sofrer qualquer tipo de ameaça ou opressão, sendo assim o legislativo deve sempre se ater em defender o direito de coletivo e individual de todos os cidadãos de expressarem suas crenças ou religião, e nunca de dizer qualquer tipo de religião ou prática religiosa devemos seguir.
(Sálvio Siqueira é Bacharel em Ciências Contábeis pela UFPR)
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