Foto: Jornal Portal do Sertão |
Chegando ao final de mais uma legislatura em Arcoverde vamos
fazer aqui uma breve rememorização de alguns fatos ocorridos durante estes
quase quatro anos do mandato dos vereadores.
Sem muitas discussões importantes os vereadores de Arcoverde
tiveram uma legislatura digamos que morna, de morna pra fria, sem muitos
debates acalorados, sem muito proveito.
Primeiro houve uma grande reforma na estrutura física da
Casa James Pacheco, reforma essa que temos que reconhecer e parabenizar o então
presidente da Câmara a época. Logo em seguida houve a renúncia do mesmo ao
Cargo de Presidente da Câmara para afastar-se de qualquer sanção por parte da
OAB.
Houve também o caso de um falso atestado médico apresentado
por uma vereadora e no mesmo dia a mesma é flagrada em uma reunião política. Se
estava impossibilitada de ir trabalhar não esteve, no mesmo dia, na mesma hora,
para ir a uma reunião onde poderia obter vantagens políticas, angariando votos
para sua reeleição. Muito alarde foi feito, inclusive alguns pares diziam até
que poderia ser instaurado um processo de cassação do mandato desta vereadora.
Só que nada aconteceu tudo passou e o assunto foi esquecido.
Outro assunto foi no tocante ao uso dos carros de
propriedade da Câmara de Vereadores. Alguns Vereadores defendiam a sinalização
dos carros com o emblema da Câmara, dando visibilidade de que aquele carro é
propriedade e de uso exclusivo a serviço da Câmara. Uns apoiaram outros ficaram
em silêncio e mais uma vez nada foi feito.
Mais um escândalo foi quando um dos Vereadores utilizou da
tribuna em uma reunião ordinária para falar mal da religião católica, sem
respeitar o Pe. Adeildo, pároco da Matriz do Livramento, que se fazia presente
prestigiando a sessão ordinária daquele dia. Muito também se falou, a sociedade
ficou sabendo, mas a Câmara nada fez também, sequer uma advertência por parte
da Mesa Diretora o Vereador teve.
Houve a discussão em torno do aumento ou não do número de
vagas para a eleição que ora se aproxima. Havia Projeto de Lei alterando o
número atual de dez para treze, os vereadores rejeitaram a proposta dizendo que
o povo de Arcoverde quer mais trabalho e não mais Vereadores. Mas fica a
pergunta, que trabalho? Hoje a o que se houve em Arcoverde é que tem Vereador
com medo de não ser reeleito e arrependido por não ter aumentado o número de
vagas de Vereadores. Agora já era, é arriscar, ou vai ou racha.
Finalizando, está ai um pouco do que aconteceu nesses quatro
anos com os Vereadores de Arcoverde, sem generalizar, mas mostrando que a Casa
precisa de uma renovação, precisa de mudança, para assim tentar de fato ajudar
a nossa Cidade, fiscalizando e formulando projetos para atender as necessidades de tosdas as camadas sociais de Arcoverde. (Vídeos: Portal Dárcio Rabelo)
Nenhum comentário:
Postar um comentário