Brasília – A ministra-chefe da Secretaria de
Articulação Institucional, Ideli Salvatti, afirmou hoje, na audiência concedida
à direção da Associação Brasileira das Entidades Estaduais de Assistência
Técnica e Extensão Rural (Asbraer), que o futuro órgão nacional de Ater terá
que ser vinculado ao Ministério do Desenvolvimento Agrário. “A Embrapa já está
com o Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento).”
A ministra defende, como o seu colega Pepe Vargas, do MDA, a
universalização dos serviços de extensão, dentro das estratégias de eliminação
da fome e da miséria no meio rural. Segundo ela, esse entendimento está
contemplado no programa governamental. Natural de Santa Catarina, a
ministra revelou intimidade com a questão do campo e reconheceu a
importância da Ater para garantir a permanência dos agricultores no meio
rural.
No encontro, o presidente
da Asbraer, Júlio Zoé de Brito, defendeu ainda que o futuro órgão nacional de Ater
seja uma empresa pública de direito privado, a fim de permitir uma gestão menos
burocratizada. Lembrou para a ministra a importância de criar um fundo de Ater,
para garantir os investimentos nos serviços e facilitar os repasses entre a
União e as unidades da Federação.
Na audiência, Júlio Zoé
estava acompanhado do vice-presidente da Asbraer e presidente da Empresa de
Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro), Jefferson Feitoza; da
presidente da Emater do Pará, Cleide Amorim; do presidente da Emater de Minas
Gerais, Marcelo Lana; do presidente da Emater do Distrito Federal, José
Guilherme Tollstadius Leal, do diretor executivo da Asbraer, Hector
Carlos Barreto; e Leonardo Kalil, gerente da Divisão de Projetos
Especiais da Emater mineira.
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