Mais
de 20 empresários de algumas das principais indústrias do Estado
participaram nesta sexta-feira (28) da primeira reunião do Comitê
Empresarial do Programa Inova Pernambuco. O grupo, coordenado pelo
Sistema FIEPE, foi idealizado para discutir maneiras de fortalecer a
cultura inovadora nas empresas pernambucanas.
Realizado
na sede da FIEPE, o encontro contou com a participação do presidente da
Federação, Jorge Côrte Real, além do presidente do BNDES, Luciano
Coutinho, do secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco,
Frederico Amâncio, e do diretor de Educação e Tecnologia da CNI, Rafael
Lucchesi.
“A
inovação é fundamental para a sobrevivência de micro, pequenas e médias
empresas”, alertou o coordenador executivo do programa e também
vice-presidente da FIEPE, Oscar Rache, ressaltando que investimentos em
renovação de atividades técnicas, concepção, desenvolvimento e gestão
resultam na comercialização de novos (ou melhorados) produtos e
processos e aumentam a produtividade, gerando melhores empregos e
negócios.
Na
avaliação de Côrte Real, a inovação é um elemento-chave para que
Pernambuco cresça de forma sustentável, com adensamento das cadeias
produtivas. “Temos de aproveitar o bom momento da economia de
Pernambuco e buscar soluções que garantam o desenvolvimento em longo
prazo”, afirmou.
O
presidente do BNDES elogiou a iniciativa do Sistema FIEPE e se disse
confiante quanto ao futuro de Pernambuco. “O processo de mobilização
empresarial tomou consistência, criou raízes e vem avançando. O Estado
passa por uma revolução industrial intensa que alçará o polo industrial
pernambucano a um dos maiores do Brasil”, afirmou Coutinho.
“Temos
um enorme desafio na competitividade e ele está relacionado sobretudo
com a inovação e capacitação de recursos humanos para a indústria”,
afirmou na ocasião Rafael Lucchesi, lembrando que o Brasil ainda está
atrasado em relação aos outros países competidores. De acordo com ele,
os gastos do poder público e privado em inovação no País correspondem a
apenas 1,1% do PIB nacional.
Para
mudar esse cenário, Lucchesi sugere que a agenda da inovação brasileira
pressupõe maior protagonismo empresarial para avançar mais rapidamente e
que o Comitê possibilita “diálogo entre setor privado e público para o
aprimoramento das políticas de apoio à inovação”.
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