“Não há possibilidade de o PTB lançar candidatos sem sintonia com a base do governo Eduardo Campos”, afirma Armando Monteiro, após reunião da executiva do partido
Com 31 prefeitos, 23 vice-prefeitos e 230 vereadores em Pernambuco, o PTB quer chegar à eleição de 2012 com força para manter e até ampliar a sua representatividade no Estado. Esta foi uma das resoluções do encontro da executiva estadual da legenda, realizado nesta segunda-feira (21), no Hotel Mercure, bairro da Ilha do Leite, no Recife.
Sob o comando do presidente estadual do PTB, senador Armando Monteiro, o encontro tratou da preparação do partido para as eleições municipais de 2012, levando em conta a importância do planejamento interno e a identificação de novas lideranças nas mais diversas regiões, que poderão ajudar o partido a fortalecer-se. “Duas diretrizes fundamentais foram definidas aqui, o trabalho intenso nesses próximos meses para identificar novos quadros que queiram ingressar no partido, tendo em vista o processo eleitoral, e uma resolução do que deve orientar o processo de renovação das executivas municipais”, resumiu Armando.
O dirigente, no entanto, fez questão de ressaltar que o crescimento do PTB deverá ocorrer em sintonia com o projeto dos partidos que compõem a base de sustentação do Governo Eduardo Campos, tanto no interior quanto na Região Metropolitana, incluindo o Recife. “Não há possibilidade de haver candidaturas do PTB que não estejam em sintonia, em harmonia com o conjunto de forças que apoia o governador Eduardo Campos”, disse.
Referindo-se especificamente à eleição no Recife, Armando enfatizou que a idéia de uma candidatura petebista desalinhada dos interesses da aliança não existe. “O PTB elegeu um senador contando com a solidariedade desse conjunto de forças. Como na eleição seguinte o partido vai se apartar desse conjunto? Não seria correto”, explicou, procurando ser taxativo.
O encontro serviu também para a criação de um conselho político que irá analisar os cenários eleitorais em todas as regiões, coordenar o ingresso de novas lideranças e dirimir conflitos nos municípios, inclusive com partidos da base aliada.
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