Diante da gravidade da denúncia feita pelo jornal Folha de S.Paulo (www.uol.com.br/fsp) na edição desta quarta-feira (23), a coligação Pernambuco Vai Mais Longe pediu ao Ministério Público Eleitoral (MPE) que investigue o possível oferecimento de propina para que o PROS (Partido Republicano da Ordem Social) apoiasse a candidatura de Paulo Câmara (PSB) ao governo do Estado.
Segundo o jornal de circulação nacional, integrantes da Executiva Nacional do PROS se reuniram com o deputado federal José Augusto Maia, então presidente da legenda em Pernambuco, no dia 12 de junho, em um hotel do Recife, e lhe teriam oferecido R$ 6 milhões para que abandonasse o palanque do candidato ao governo pelo PTB, Armando Monteiro, e apoiasse Paulo Câmara.
No mesmo dia, Maia foi destituído da direção do partido, que anunciou apoio à Frente Popular, coligação de Paulo Câmara. "Pela leitura da matéria, é possível inferir a gravidade dos fatos ali apontados. Por isso, nossa coligação vai propor uma medida absolutamente imprescindível: que o Ministério Público Eleitoral apure amplamente. Não nos cabe precipitar nenhum tipo de avaliação ou julgamento, mas nos cabe, sim, exigir que o MPE possa promover uma ampla investigação a partir destes elementos gravíssimos que estão contidos na denúncia", afirmou Armando.
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